Recentemente, a Adobe atualizou os termos de serviço do Photoshop e outros programas, exigindo novos direitos sobre o conteúdo criado pelos usuários. Essas mudanças causaram preocupação entre fotógrafos e cinegrafistas, especialmente aqueles que trabalham com informações confidenciais ou proprietárias.
Segundo os novos termos, a Adobe pode acessar, reproduzir, distribuir e modificar o conteúdo dos usuários para operar e melhorar seus serviços e software. Isso inclui a possibilidade de sublicenciar o conteúdo a terceiros. Embora essa política vise permitir a funcionalidade completa dos serviços, como o compartilhamento de fotos, ela levanta questões sobre privacidade e propriedade intelectual.
A reação dos usuários foi imediata e intensa. Muitos criativos expressaram sua frustração nas redes sociais. Sam Santala, fundador da Songhorn Studios, foi uma dessas vozes, criticando publicamente a Adobe no X (antigo Twitter) por bloquear seu acesso ao Photoshop a menos que ele concordasse em dar à empresa pleno acesso ao seu trabalho.
So am I reading this, right? @Adobe @Photoshop
I can't use Photoshop unless I'm okay with you having full access to anything I create with it, INCLUDING NDA work? pic.twitter.com/ZYbnFCMlkE
— Sam Santala (@SamSantala) June 5, 2024
Outro usuário, John Doe, um fotógrafo profissional, comentou: “Esses novos termos são um golpe para todos nós que trabalhamos sob acordos de confidencialidade. Não posso permitir que a Adobe tenha acesso irrestrito às minhas imagens.”
A situação levou muitos profissionais a procurar alternativas ao Photoshop. Programas como Affinity Designer e GIMP estão ganhando popularidade, oferecendo soluções robustas sem as mesmas implicações de uso de dados.
Em resposta às críticas, a Adobe tentou esclarecer suas intenções, afirmando que o acesso aos conteúdos dos usuários seria limitado e utilizado apenas para melhorar a experiência do usuário. No entanto, muitos criativos continuam céticos e preocupados com a segurança e a privacidade de seus trabalhos.