Casamento gravado no Brasil com RED Scarlet 4K e Canon 5D Mark II

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Câmeras: Canon 5D Mark II e Red Scarlet-X
Lentes:
– Canon 24mm L
– Canon 50mm L
– Canon 135mm L
– Canon 100mm Macro
Suportes: Glidecam HD2000, Slider Varavon S -(aguenta a RED porém com muito cuidado); tripé Manfrotto 546B + 504HD; monopés Manfrotto 681B + 501HD
Edição: Premiere CS6 + Davinci Lite 9 + RED Cine Pro-X
Local: Itatiba – São Paulo

A Brigadeiro Filmes recentemente publicou o seu primeiro vídeo de casamento gravado com RED. Tinha visto alguns trabalhos de produtoras internacionais como a Stillmotion, mas no Brasil penso que é o primeiro trabalho.
Destaco também a música, ela foi composta pelo noivo, tanto a letra como a melodia, a letra foi os votos dele no casamento.

Segue a entrevista a Brigadeiro filmes sobre este trabalho:
HDSLR – Como é trabalhar como uma câmera com uma latitude muito maior que as HDSLR
Brigadeiro Filmes- “gravar um casamento com a RED é uma experiência incrível, ainda mais nas situações daquele casamento, num local maravilhoso, noiva entrando exatamente ao meio dia, ou seja, sol fortíssimo, e enfim tudo pras imagens ficarem completamente lindas.

HDSLR- : Para quem usa HDSLR, quais os principais problemas que encontram quando trabalham com RED?
Brigadeiro Filmes- “O grande problema de usar uma RED num casamento é a mobilidade. Ok que todo mundo tá acostumado com filmadoras, que são grandes e pesadas, mas pra quem tá acostumado com HDSLR, é meio pesado operar a câmera, e ela também é meio descômoda, principalmente se for usar sem um follow focus, como foi o meu caso. Além disso, ela meio que vira uma atração, vários convidados perguntaram pra gente que câmera é aquela, alguns até sabiam o que era, e falavam nossa uma câmera dessa filmando um casamento e tal. Daí você perde bastante naturalidade das pessoas, em relação a HDSLR.
Outro problema é o som interno. Ela grava super bem o som ligando um mic externo, pois a entrada grava um canal limpo, em WAV. Porém, numa situação de sol a pino, como foi no meu caso, o barulho da ventoinha dela incomoda, na cerimônia chega até ser estranho, principalmente naqueles momentos de silêncio total. Lógico, quando vc aperta o REC, a ventoinha desacelera, mas no sol, existem chances da câmera parar de funcionar do nada se atingir a temperatura máxima de operação.
Sobre a bateria, a RED trabalha com o RED Brick, que é uma V-mount e a RED Volt, que é a menor. Para filmar longos períodos é necessário o uso do RED Brick, para a bateria não acabar do nada. Daí ela fica mais pesada ainda, hahaha. Mesmo pra tripés, quando ela estava no tripé usamos um manfrotto 546B com uma 504HD, para aguentar o peso. Monopé foi um 681B com uma 501HD.”

Que programas usaram para fazer a edição
Brigadeiro Filmes-Sobre a edição fizemos o corte no premiere, importando direto os takes da 5D e da RED, e depois via XML mandamos pro Davinci Resolve para fazer a cor, e novamente via XML voltamos os arquivos pro premiere para exportar para o vimeo.”
Uso Windows e usei o Davinci Lite, porém ele tem problemas com o export, pois o davinci exporta (falando de quicktime) apenas em ProRes, DNxHD, Uncompressed, ou MPEG4 e H264 daí tive certa perda de qualidade por não conseguir exportar em um arquivo sem compressão, pois o Premiere não abria. Provavelmente tentarei exportar novamente para ver se ganho qualidade na versão final para os noivos em um Bluray.”

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