Filme Brasileiro “Heróis” Sobre a Segunda Guerra Mundial – Canon 5D, 7D e GoPro

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O diretor Guto Aeraphe finalizou as gravações do promissor média metragem “Heróis” sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra.

SINOPSE
Eles morreram em combate, na Itália, há 65 anos, em uma batalha desigual com as tropas alemãs, e, devido à grande bravura, foram reverenciados até pelos inimigos…

O mundo celebra os 65 anos do fim da II Guerra Mundial e os brasileiros têm muito que se orgulhar dos atos de bravura de três soldados mineiros. Geraldo Baêta da Cruz, então com 28 anos, natural de Entre Rios de Minas; Arlindo Lúcio da Silva, de 25, de São João del-Rei; e Geraldo Rodrigues de Souza, de 26, de Rio Preto, morreram como heróis em Montese, Itália, palco de uma das mais sangrentas batalhas do conflito com a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Integrantes de uma patrulha, os três pracinhas mineiros se viram frente a frente com uma companhia alemã inteira. Receberam ordens para se render, mas continuaram em combate “até o último cartucho”, como se diz na caserna. Metralhados em 14 de abril de 1945, receberam, em vez da vala comum, as honras especiais do exércio alemão.

Admirado com a coragem e resistência dos mineiros, o comandante mandou enterrá-los em cova rasa e pôs uma cruz e uma placa com a inscrição: Drei brasilianische helden, que em bom português significa “três heróis brasileiros”. Acabada a guerra, eles foram trasladados para o cemitério de Pistóia, na Itália, e depois para o Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.

Muitos dos 25.334 brasileiros que foram à guerra podem ser considerados heróis, mas o trio ganhou o reconhecimento dos próprios inimigos, “o que os torna especiais”, explica o capitão Ary Roberto de Abreu, que coordena o bem-montado Museu da Associação Nacional dos Veterenos da Feb, no Regimento Tiradentes, em São João del-Rei, Campo das Vertentes, a 185 quilômetros de Belo Horizonte.

Em São João del-Rei e no município de Entre Rios de Minas, a 126 quilômetros de BH, fica boa parte desta história feita de glórias, dor, baionetas, sangue e muita saudade. No coração de parentes, ainda está a marca do dia da partida para o front, das noites sem dormir e do comunicado cruel sobre a morte.

“Tudo isso só não pode cair no esquecimento das novas gerações”!, é o que pede a irmã de Geraldo Baêta, Natanaela Baêta Morais, de 79 anos, que guarda, como lembrança, todas as cartas do soldado e medalhas conquistadas nos campos da Itália e um pouco das cinzas do herói.

EPISÓDIO 1

EPISÓDIO 2

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6 COMMENTS

  1. Meu bisavó um dia me disse que num lugar da Ítalia chamado montese , quando foram emboscados o sargento virou para ele e disse “voute a base , e diga ao comandante -Flecha Quebrada.” que meu bisavó disse que era um comando de defesa constante seja com ou sem munição…