LIVE ABC : 6 entrevistas com profissionais brasileiros das mais diversas áreas da cinematografia

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O projeto nasceu de uma sugestão do diretor de fotografia @adolphoveloso, ABC, como uma forma de estarmos mais próximas e próximos no auge do período de isolamento social acarretado pela pandemia da Covid-19. Assim, foi criado um GT, formado por associadas e associados, que produziu o conteúdo junto à nossa comunicação.

Goldman começou a carreira fazendo vídeos e séries de TV. Em 2000, fotografou o documentário A família Braz, episódio de Arthur Fontes e Dorrit Harazim para a série 6 Histórias Brasileiras, exibida no GNT. Recebeu dois prêmios ABC de fotografia para programas de TV: um pela série Cidade dos Homens (2004), e outro para Filhos do Carnaval, em 2006. Iniciou a carreira internacional fotografando o longa mexicano Sin Nombre (2008), do diretor americano Cary Fukunaga, pelo qual ganhou o prêmio de fotografia dramática no Sundance Film Festival em 2009, e desde então já participou de diversas produções, como Trash (2014) e Dark River (2017), além da série da Netflix, The Crown.

Goldman foi entrevistado por Kauê Zilli, diretor de fotografia de séries de TV (“A Vida Secreta dos Casais”- HBO, “Zé do Caixão” – Canal Space), longas (“O Segredo de Davi”, “Volume Morto”) e curtas-metragens (“Nossa Carne de Carnaval”, “Próxima”).

Vera Hamburger é arquiteta formada pela FAU USP em 1989, mestre em Artes Cênicas pela ECA USP e doutoranda em Arquitetura na FAU USP. Atua, desde 1985, nas áreas da direção de arte e cenografia para cinema, teatro, dança, ópera e exposições, além de dedicar-se á pesquisa e ensino sobre a matéria. Iniciou suas atividades em 1985, com o cenário e figurino da leitura dramática de O homem e o cavalo, sob direção de José Celso Martinez Correa. Desde então, colabora, como diretora de arte e cenógrafa nas diversas áreas. No cinema participou da realização de mais de 30 filmes dos quais destacamos: A ostra e o vento, de Walter Lima Jr; Castelo Ra tim bum, de Cao Hamburger; Carandirú de Hector Babenco; Hoje e Sequestro relâmpago, de Tata Amaral, entre outros.

Além disso, Vera é autora do livro Arte em cena, a direção de arte no cinema brasileiro da Editora SENAC e Edições SESC, prêmio Jabuti 2015, e curadora do website sobre vida e obra do cenógrafo Flávio Império www.flavioimperio.com.br, realizado com o apoio do Itaú Cultural. Na área de ensino dedica-se a cursos de direção de arte e cenografia tanto em escolas de curso livre como em instituições de ensino de nível superior desde 2003. Há dez anos desenvolve o Laboratório Fronteiras Permeáveis, no qual discute de maneira prática-teórica, o desenho do espaço como linguagem.

Vera foi entrevistada pela diretora de arte Monica Palazzo, graduada em Imagem e Som pela UFSCar e doutoranda em Poéticas Visuais na ECA/USP, com pesquisa sobre cinema 360º e espaço fílmico. Atua como diretora de arte para filmes e séries. Fez a direção de arte dos longas Para minha amada morta (dir. Aly Muritiba), Cores (dir. Francisco Garcia), Rio Cigano (dir. Julia Zakia), Sobre Girassóis (dir. Carol Fioratti, inédito), entre outros. Foi Berlinale Talent em 2007. Recebeu prêmios de direção de arte no Festival de Brasília, Festival de Cinema da Fronteira / Bagé, CinePE 2006, FAM e Festival de Cinema Brasileiro de Miami. Dirigiu os curtas Páginas de Menina (2008), Trilogia (Fucking Different SP) e Mãe do Ouro. Ministra cursos sobre direção de arte na AIC, Belas Artes, Senac, e entre 2005 a 2015, no ETR/ECA/USP. Criou, junto com Luisa Bairão, a primeira pós-graduação Lato Sensu em Direção de Arte Audiovisual no SENAC – SP.

Walter Carvalho é Fotografo, Diretor de Fotografia e Diretor de Cinema e TV. É membro da Academy of Motion Picture Arts and Sciences e ao longo de sua carreira como diretor de fotografia já conquistou mais de 70 prêmios em festivais de cinema nacionais e internacionais, incluindo o Golden Frog no Camerimage 98 pelo filme “Central do Brasil”. Assinou a direção de fotografia de filmes como “Central do Brasil”, “Lavoura Arcaica”, “O Veneno da Madrugada”, “Amarelo Manga”, “Carandiru”, “O Céu de Suely”, “Madame Satã”, “Abril Despedaçado”, “Janela da Alma”, “A Erva do Rato” e “Redemoinho”, e entre os filmes que dirigiu estão “Um filme de Cinema”, “Raul, o início, o fim e o meio”, “MAM SOS”, “Budapeste”, “Cazuza – O Tempo não Para”, “Janela da Alma” e “Moacir Arte Bruta”.

Na televisão, Walter foi diretor de fotografia de diversas produções da Rede Globo, como “Renascer”, “Rei do Gado”, O Canto da Sereia” e “Amores Roubados”. Além disso, assinou a fotografia e a direção de “Rebu”, “Justiça”, “Os Dias Eram Assim”, “Onde Nascem os Fortes” e da novela “Amor de Mãe”. Publicou os livros “Contrastes Simultâneos” (Editora Cosac Naify), “Fotografia de um filme” (Cosac Naify) e “Walter Carvalho, fotógrafo” (Instituto Moreira Salles).

A entrevista foi realizada por Rogério Luiz, realizador audiovisual e pesquisador com estudos de mestrado e doutorado dedicados à imagem técnica. Professor do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia da área de Fotografia e Iluminação. Autor do livro Fotografia e Memória: a criação de passados e um dos organizadores do livro “Cinematografia, Expressão e Pensamento”, lançado pela Editora Appis (2019). Integrante do grupo de pesquisa “Cultura, Memória e Desenvolvimento” (CNPq/UnB). É sócio da ABC e um dos coordenadores do Seminário Temático “Estética e Plasticidade da Direção de Fotografia” da SOCINE.

Lula trabalhou como assistente de câmera em filmes como Lavoura Arcaica, Eu Tu Eles e Cidade de Deus e é diretor de fotografia de filmes como Tropa de Elite 1 e 2, O Lobo Atrás da Porta, Robocop, Tartarugas Ninja e de séries como Narcos.

O entrevistador é Junior Malta, diretor de fotografia de séries de TV (“A Vida Secreta dos Casais”, “Surtadas na Yoga”), longas (“Chorar de Rir”, “Tim Maia”) e curtas-metragens (“De Outros Carnavais”, “Domador”).

KondZilla começou sua carreira em 2011 fundando a KondZilla, uma holding de comunicação voltada para o(a) jovem de favela. Fundador do Canal KondZilla, o maior canal de música do mundo no YouTube alcançando a marca de mais de 30 bilhões de visualizações e 58 milhões de inscritos. Em 2019, foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Video Musical como produtor e nomeado um dos 100 afrodescendentes mais influentes do mundo pela MIPAD/ONU. Na ficção foi criador, produtor executivo e diretor geral da série SINTONIA, a mais assistida do Brasil na Netflix em 2019. Em 2017 foi nomeado Homem do Ano pela Revista GQ na categoria: Música, palestrante no Festival SXSW e nomeado um dos 30 jovens mais influentes do Brasil abaixo dos 30 anos segundo a revista

O produtor é entrevistado por Adriane Sanseverino, DAFB, assistente de câmera no mercado de cinema, TV e publicidade formada em Audiovisual pelo Senac-SP é. Também atua enquanto diretora de fotografia em eventos, documentários e projetos independentes, em sua maioria sobre narrativas periféricas.

Jorge Saldanha, ABC é técnico de som direto e já trabalhou em mais de 110 longas-metragens como Chacrinha: o Velho Guerreiro, vencedor do Prêmio ABC 2019 de Melhor Som, O Bem Amado, Melhor Som no Miami Film Festival em 2010, O Xango de Baker Street, vencedor do Prêmio ABC 2002 de Melhor Som, além de Jubiabá, Ópera do Malandro, Quarup, Rio Eu Te Amo, O Homem do Futuro, Velozes e Furiosos 5, Todos os Corações do Mundo, Copa do Mundo 1994, Romance, O Cinema Falado, Viva São João, Casa de Areia, Lope, Dias Melhores Virão, O Maior amor do mundo, Cabra Marcado para Morrer, entre outros.

Jorge Saldanha é entrevistado por George Saldanha, técnico de som direto em Mariguella, Pico da Neblina, O Filme da Minha Vida, Tim Maia, O Palhaço, Legalize já, João O Maestro, A Febre do Rato, Meu Nome Não é Johnny, nos Documentários : Lunário perpétuo, Pedrinha de Aruanda, Kaya N`Gandaya, Viva são joão, Outros Doces Bárbaros, O Mistério do Samba, entre outros.

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