Entrevista realizada e que agradeço o envio do Gian Martins, com o cineasta Silvio Tendler, realizada dia 25 de novembro, na sua visita a Juiz de Fora para a exibição e debate do seu filme no Encontro de Blogueiros Progressistas.
Ele discorre sobre a importância das utopias para a produção artistica; das lições que a história lhes deu; Da importância da arte alternativa para a renovação artistica do país; E também da genialidade do grande Galuber Rocha.
Entrevista realizada pelo Cineclube Bordel sem Paredes com apoio da LupaVideo.
http://bordelsemparedes.blogspot.com/
Sobre Silvio Tendler (wikipedia):
Silvio Tendler é um renomado documentarista brasileiro. Conhecido como “o cineasta dos vencidos” ou “o cineasta dos sonhos interrompidos” por abordar em seus filmes personalidades como Jango, JK, Carlos Marighella, entre outros, Silvio é, antes de tudo, um humanista, que já produziu cerca de 40 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens. Em 1981 fundou a Caliban Produções Cinematograficas Ltda., produtora direcionada para biografias históricas de cunho social.
Seus filmes são resgates da memória brasileira e inspiram seus espectadores a reflexão: sobre os rumos do Brasil, da América Latina e do mundo em desenvolvimento.
É dono de um jeito muito peculiar de fazer cinema. Entre a gestação de uma idéia, sua execução e finalização, muitas vezes contam-se décadas. Tem sempre vários projetos e vai tocando todos ao mesmo tempo placidamente.
Tendler é detentor das três maiores bilheterias de documentários na história do cinema brasileiro: “O Mundo Mágico dos Trapalhões” (1 milhão e 800 mil espectadores), “Jango” (1 milhão de espectadores) e “Anos JK” (800 mil espectadores).
Seus filmes “Jango” e “Anos JK”, apesar de falarem sobre o golpe militar de 1964 e a democracia, foram lançados ainda em plena ditadura militar, em 1984 e 1980 respectivamente. A partir de então, continuou produzindo uma série de documentários que conquistaram diversos prêmios de público e crítica, divulgando a cultura e a história brasileira para o resto do mundo.
Seu filme mais recente, “Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá”, ganhou o Prêmio de Melhor Filme do Júri Popular na última edição do Festival de Brasília.
Em 2005 recebeu o Prêmio Salvador Allende no Festival de Trieste, Itália, pelo conjunto da obra. Em 2008, foi homenageado no X Festival de Cinema Brasileiro em Paris, com uma retrospectiva de seus filmes. Ainda neste ano, foi condecorado com a Medalha Tiradentes, da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, por relevantes serviços prestados à causa pública do Estado.
A voz dele é igual a do Jo.
Esse texto da wikipedia falta falar do mais novo filme dele.
Utopia e Barbarie, sobre o qual ele fala o tempo inteiro na entrevista.